Panorama internacional

Fornecer caças Mirage a Kiev terá pouco impacto, devido à logística sobrecarregada, dizem analistas

Mesmo se a França decidir fornecer alguns de seus aviões de combate Mirage 2000-5F à Ucrânia, é pouco provável que o resultado da decisão tenha qualquer efeito no campo de batalha e aqui está o motivo.
Sputnik
Uma possível entrega de caças franceses Mirage 2000-5F à Força Aérea ucraniana anunciada pela mídia pode ser o segundo fornecimento de aviões de combate de fabricação ocidental a Kiev depois dos caças F-16 norte-americanos.
Segundo especialistas entrevistados pelo jornal Global Times, este avião francês é relativamente moderno, equipado com modernos sistemas aviônicos e de radar, e capaz de transportar o míssil de cruzeiro de longo alcance SCALP, mais conhecido por seu nome britânico Storm Shadow.
Porém, os caças teriam eficácia limitada em combate aéreo, acreditam os especialistas.
Além disso, tipos diferentes de armamento de vários países sobrecarregam o sistema logístico da Ucrânia porque "caças diferentes requerem peças específicas e experiência em manutenção".
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"Os suprimentos ocidentais de caças e mísseis ainda estão aquém das necessidades da Ucrânia", disse ao jornal o especialista militar chinês Zhang Junshe.

De acordo com outro especialista, professor da Universidade de Lanzhou, Sun Xiuwen, embora a ajuda militar ocidental tenha fortalecido de algum modo as capacidades de combate ucranianas, "problemas com quantidade, logística e treinamento limitam sua eficácia geral", dificultando virar o curso do conflito a favor da Ucrânia.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas hostilidades.
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