Três dias antes, a mídia dos EUA relatou, citando três fontes informadas, que o atual presidente dos EUA, Joe Biden, havia discutido com sua equipe, em particular com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, planos para atacar instalações nucleares do Irã. Biden não tomou nenhuma decisão final sobre o assunto. A discussão não foi motivada por novas informações, mas teve como objetivo elaborar cenários possíveis, observaram as fontes da publicação.
"Esta questão foi levantada repetidamente. Do ponto de vista do direito internacional, ameaças de uso da força por qualquer país são uma violação grosseira do direito internacional e da Carta da ONU. Essa questão é duplamente uma violação de acordos internacionais", disse Baghaei.
Essa ameaça dos EUA é uma ameaça contra a infraestrutura nuclear pacífica do país, enfatizou ele.
"O Conselho de Segurança da ONU deve intervir e responsabilizar os Estados Unidos internacionalmente por essas declarações", acrescentou Baghaei.
No último sábado (4), o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, disse que as autoridades iranianas estavam prontas para entrar imediatamente em negociações construtivas com os países ocidentais sobre seu programa nuclear se elas levassem a um novo acordo.
Segundo o vice-ministro das Relações Exteriores iraniano para Assuntos Internacionais, Kazem Gharibabadi, uma nova rodada de consultas entre o Irã e a Europa sobre o acordo nuclear vai ocorrer em 13 de janeiro.