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Governo Biden aprova venda de armas a Israel no valor de US$ 8 bilhões

© AP Photo / Miriam AlsterO presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para discutir a guerra entre Israel e o Hamas, em Tel Aviv, Israel, em 18 de outubro de 2023
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para discutir a guerra entre Israel e o Hamas, em Tel Aviv, Israel, em 18 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2025
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O Departamento de Estado dos EUA notificou o Congresso sobre a aprovação de venda de armas a Israel no valor de US$ 8 bilhões (cerca de R$ 48 bilhões).
De acordo com o portal Axios, o pacote destinado a Israel inclui munições para aviões de combate e helicópteros de ataque, bem como projéteis de artilharia.
A transação, que precisa ser aprovada pelo Comitê de Relações Exteriores tanto do Senado como da Câmara de Representantes dos EUA, também envolve vários tipos de bombas de pequeno diâmetro e ogivas de mais de 200 quilos.
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De acordo com a publicação, esta é possivelmente a transação final da administração democrata antes do retorno à Casa Branca do ex-presidente Donald Trump, que tomará posse no dia 10 de janeiro.
"Trata-se de um acordo de longo prazo. Parte da produção e entrega das munições pode ser realizada com o estoque atual em posse dos Estados Unidos, mas a maioria levará um ou mais anos para ser entregue", precisou o Axios.
Nos últimos meses, vários legisladores democratas, incluindo figuras como o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez, exigiram que o governo interrompa o envio de ajuda ao Estado de Israel, citando violações dos direitos humanos na Faixa de Gaza, incluindo a impossibilidade de enviar ajuda humanitária ao enclave palestino.
A demanda da ala progressista do partido também foi dirigida à então candidata presidencial democrata e vice de Biden, Kamala Harris. No entanto, ambos apelaram para o direito de Israel se defender após os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, que deixaram mais de 1,1 mil israelenses mortos.
De acordo com cifras oficiais, o número de vítimas em Gaza desde o início da operação militar de Israel superou os 45 mil mortos, com quase 70% dessas vítimas sendo menores de idade e mulheres. Além disso, centenas de milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas.
O governo israelense de Benjamin Netanyahu tem expandido nos últimos meses seus ataques a países vizinhos, como Líbia, Irã, Iêmen e Síria, e também tem reiterado que não interromperá sua ofensiva no curto prazo.
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