Panorama internacional

Venezuela anuncia desmantelamento de grupo de mercenários dos EUA, Ucrânia e Colômbia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (7) o desmantelamento de um grupo de mercenários dos Estados Unidos, da Ucrânia e da Colômbia ligados à oposição do país caribenho.
Sputnik
Ao todo foram detidos sete mercenários, três da Ucrânia, dois dos EUA e dois da Colômbia.
"Vinham para desenvolver ações terroristas contra a paz da Venezuela", afirmou o presidente durante um encontro com a milícia bolivariana.
O presidente venezuelano acrescentou que essas detenções são "de altíssimo nível", sem precedentes na história do país latino-americano.
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Também hoje, deputados da Assembleia Nacional (parlamento unicameral) da Venezuela aprovaram por unanimidade o acordo de repúdio a ações de "interferência" de um grupo de ex-presidentes estrangeiros, declarando-os persona non grata.

"Os senhores deputados que concordam em aprovar este projeto, de acordo com as modificações já indicadas no calor do debate, expressam-no com o sinal habitual. Está aprovado por unanimidade", indicou o presidente do órgão legislativo, Jorge Rodríguez, durante sessão ordinária transmitida pelo canal estatal venezuelano de TV.

Ontem (6), a Venezuela rompeu relações diplomáticas com o Paraguai e também determinou a retirada de todo o corpo diplomático do país, após o presidente Santiago Peña defender o opositor venezuelano Edmundo González, que não reconhece a reeleição de Nicolás Maduro e se autodeclarou vencedor do pleito.
Estão na lista os ex-presidentes Andrés Pastrana, da Colômbia; Vicente Fox e Felipe Calderón, do México; Mario Abdo, do Paraguai; Mireya Moscoso e Ernesto Pérez Balladares, do Panamá; Jorge Quiroga, da Bolívia; e Laura Chinchilla, da Costa Rica.
A decisão do ente legislativo ocorre em meio aos recentes anúncios dos ex-presidentes integrantes do Grupo IDEA (Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas) de criar uma comitiva para acompanhar González em sua tentativa de ingressar na Venezuela para se empossar como "presidente eleito" no dia 10 de janeiro.
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