Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), 2,89 milhões de toneladas de carne bovina foram comercializadas pelo Brasil em 2024, um aumento de 26% em comparação com o ano anterior que representou um movimento de US$ 12,8 bilhões (cerca de R$ 78,5 bilhões).
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as exportações de carne de frango alcançaram o recorde de 5,294 milhões de toneladas em 2024, um volume 3% superior ao embarcado em 2023, movimentando US$ 9,928 bilhões (mais de R$ 60,9 bilhões).
O ano histórico para a indústria de carne bovina brasileira teve como principais destinos a China (1,33 milhão de toneladas, US$ 6 bilhões ou R$ 36,7 bilhões), Estados Unidos (229 mil toneladas, US$ 1,35 bilhão ou R$ 8,2 bilhões), Emirados Árabes Unidos (132 mil toneladas, US$ 604 milhões ou R$ 3,7 bilhões), União Europeia (82.300 toneladas, US$ 602 milhões ou R$ 3,6 bilhões), Chile (110 mil toneladas, US$ 533 milhões ou R$ 3,2 bilhões) e Hong Kong (116 mil toneladas, US$ 388 milhões ou R$ 2,3 bilhões).
Para as carnes de aves, um importante produto brasileiro, os dados compilados refletem o percentual inferior ou superior colocado no mercado em comparação com o ano de 2023 e seus destinos foram China (562,2 mil toneladas, -17,6%), Emirados Árabes Unidos (455,1 mil toneladas, +3,3%), Japão (443,2 mil toneladas, +2,2%), Arábia Saudita (370,8 mil toneladas, -1,6%), África do Sul (325,4 mil toneladas, -4,4%), Filipinas (234,8 mil toneladas, +7%), União Europeia (231,9 mil toneladas, +6,9%), México (212,5 mil toneladas, +22,6%), Iraque (179,8 mil toneladas, +18,1%) e Coreia do Sul (155,8 mil toneladas, -22,8%).
Embora ainda seja cedo para estimar os resultados deste ano, o presidente da Abiec, Roberto Perosa, declarou acreditar que "2025 tem tudo para batermos o recorde em exportações e também em faturamento", de acordo com apuração do Poder360.
Ainda segundo a mídia, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou os novos patamares de mercado atingidos pelo setor, acreditando que "os indicativos seguem positivos para 2025, com possibilidades de novas altas mensais e projeções de números relativamente superiores aos alcançados" em 2024.