Em 23 de dezembro de 2024, Trump chamou de "uma necessidade absoluta" que os Estados Unidos possuam a Groenlândia, ao nomear um novo embaixador dos EUA na Dinamarca.
As autoridades da Groenlândia e de sua metrópole, a Dinamarca, responderam várias vezes que a ilha não está à venda.
"Obviamente, está fora de questão que a União Europeia permita que outros países do mundo, seja qual for o país de que estamos falando, [...] ataque suas fronteiras soberanas", disse Barrot na rádio France Inter.
De acordo com ele, a Europa é um continente forte, mas mais medidas devem ser tomadas para fortalecer a UE.
Ontem (7), Trump disse mais uma vez que a Groenlândia deve virar parte dos Estados Unidos, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a defesa do "mundo livre", inclusive da China e da Rússia.
No entanto, ele se recusou a se comprometer a não usar a força militar para obter o controle da Groenlândia e do canal do Panamá.
"Se me pergunta se os EUA conquistarão a Groenlândia, minha resposta é não. Se entramos em uma era em que a lei do mais forte retorna, minha resposta é sim", afirmou o chefe da pasta diplomática da França.
Ao mesmo tempo, ele argumentou que a natureza dos Estados Unidos não está se tornando mais imperialista, apesar dos comentários de Trump sobre o canal do Panamá, o Canadá e a Groenlândia.
Hoje (8), Trump publicou um mapa com o Canadá fazendo parte dos Estados Unidos na rede social Truth Social, em meio a suas propostas escandalosas de transformar o país vizinho no 51º estado.