Há pouco tempo, a agência Associated Press, citando fontes, noticiou que Washington pretende fornecer o pacote final de ajuda militar a Kiev sob o governo do presidente dos EUA, Joe Biden.
A agência previu que a Defesa norte-americana não conseguiria alocar o restante da soma designada para a ajuda à Ucrânia que já é cerca de US$ 4 bilhões.
Trata-se do mecanismo Presidential Drawdown Authority (Autoridade Presidencial de Retirada de Fundos), que permite ao presidente dos EUA transferir estoques de propriedade federal por sua própria decisão, ou seja, enviar armas dos depósitos militares dos EUA para a Ucrânia.
"Estou anunciando hoje [9] outro pacote do Presidential Drawdown Authority, avaliado em aproximadamente US$ 500 milhões. Ele inclui mísseis adicionais para a defesa aérea ucraniana, munições adicionais e mais munições ar-terra, além de outros equipamentos para apoiar os F-16 da Ucrânia", disse Austin na reunião do Grupo de Contato de Defesa da Ucrânia na base aérea de Ramstein, na Alemanha.
De acordo com uma publicação no site do Pentágono, o pacote de ajuda inclui:
Mísseis AIM-9M, AIM-7 e RIM-7 para sistemas de defesa aérea;
Blindados lança-pontes;
Sistemas de segurança de comunicação;
Armas de fogo, munição e equipamentos de apoio.
O Reino Unido, por sua vez, anunciou hoje (9) que envia 30 mil drones depois que a coalizão internacional de drones fechou contratos no valor de £ 45 milhões (R$ 338 milhões).
O financiamento de novos drones FPV virá do Reino Unido, Letônia, Dinamarca, Suécia e Países Baixos, segundo o documento do Ministério da Defesa britânico.
Durante a reunião em Ramstein, o ministro da Defesa Nacional da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, disse que países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) pretendem entregar outro pacote de tanques à Ucrânia.
Separadamente, a Polônia está preparando seu próprio lote de armas para a Ucrânia, segundo o ministro polonês.
De acordo com fontes da agência Reuters, a maioria das armas prometidas à Ucrânia pelos EUA já foi entregue com o fornecimento de tanques Abrams, caças F-16 e mísseis ATACMS, mas não ajudou os soldados ucranianos, afirmou um oficial norte-americano à Reuters na quinta-feira (9).
"Em retrospecto, nenhuma dessas medidas resultou em grandes ganhos para a Ucrânia no campo de batalha", admitiu um oficial dos EUA à Reuters.