Na terça-feira (7), Trump disse mais uma vez que a Groenlândia deve virar parte dos Estados Unidos, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a defesa de um "mundo livre", inclusive da China e da Rússia.
No entanto, ele se recusou a se comprometer a não usar a força militar para obter o controle da Groenlândia e do canal do Panamá.
Os Estados Unidos já têm um acordo de defesa antigo por décadas com a Dinamarca que permite aos EUA colocar na ilha ártica uma quantidade significativa de tropas e equipamentos.
"Autoridades americanas e dinamarquesas dizem que não entendem a obsessão do presidente entrante com a aquisição da Groenlândia, que [Donald] Trump chamou de 'uma necessidade absoluta'", diz o artigo da CNN.
Se os EUA adquirissem a ilha, explica, teriam que usar sua frota envelhecida de quebra-gelos para patrulhar as águas costeiras e quebrar o gelo.
Além disso, uma fonte expressou preocupação com o desejo de independência da Groenlândia, pois a ilha perderia a estabilidade política e supostamente se tornaria mais vulnerável à "influência russa e chinesa" se deixasse o reino dinamarquês.
A fonte também expressou dúvidas sobre se a Groenlândia permaneceria como membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) após a proposta de independência.
A Groenlândia foi uma colônia da Dinamarca até 1953. Ela continua fazendo parte do reino, mas em 2009 recebeu autonomia com governo próprio e escolha independente na política interna.