Panorama internacional

Em mais uma violação do cessar-fogo, Israel ataca sul do Líbano e provoca 5 mortes

O número de mortos em um ataque de drone israelense na vila de Tair Debba, no sul do Líbano, subiu para cinco, com quatro feridos, conforme informou o centro de emergências do Ministério da Saúde do Líbano nesta sexta-feira (10). O caso acontece em meio ao cessar-fogo firmado entre os dois países no fim de novembro do ano passado.
Sputnik
O Líbano havia comunicado a morte de duas pessoas inicialmente. "De acordo com os dados finais, o ataque aéreo israelense em Tair Debba resultou na morte de cinco pessoas e deixou quatro feridos", diz o comunicado.
Já as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que o alvo do ataque no sul do país era um veículo com membros do Hezbollah que levava armas.
Desde o dia 27 de novembro, está em vigor um cessar-fogo entre Israel e o Líbano, após quase 14 meses de escalada contínua, conforme o plano de resolução mediado pelos Estados Unidos.
Mesmo com os acordos alcançados, Israel continua a violar diariamente o espaço aéreo libanês, com ataques a alvos específicos no sul do país, além de fazer reconhecimento aéreo em grandes cidades, incluindo Beirute, e incursões em vilarejos libaneses na fronteira.
Panorama internacional
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Controle de armas no Líbano

Depois de mais de dois anos de vazio presidencial, o Líbano elegeu o comandante do Exército, Joseph Aoun, como novo presidente na última quinta (9). Após prestar o juramento de posse, o novo chefe de governo defendeu a implementação do controle exclusivo das armas no país pelas autoridades libanesas.
"O direito do Estado libanês é ter o monopólio da posse de armas em seu território", disse Aoun ao parlamento. O presidente recém-eleito acrescentou ser necessário formar uma política de defesa integrada que permita ao Líbano livrar-se da ocupação israelense e das ameaças em todo o país.
"O Líbano está passando por uma crise de governança que exige a mudança de curso político. Estamos transitando para uma nova fase, na qual exercerei plenamente minha autoridade, protegendo as liberdades e preservando a independência do Judiciário", declarou na sequência.
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