O Líbano havia comunicado a morte de duas pessoas inicialmente. "De acordo com os dados finais, o ataque aéreo israelense em Tair Debba resultou na morte de cinco pessoas e deixou quatro feridos", diz o comunicado.
Já as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que o alvo do ataque no sul do país era um veículo com membros do Hezbollah que levava armas.
Desde o dia 27 de novembro, está em vigor um cessar-fogo entre Israel e o Líbano, após quase 14 meses de escalada contínua, conforme o plano de resolução mediado pelos Estados Unidos.
Mesmo com os acordos alcançados, Israel continua a violar diariamente o espaço aéreo libanês, com ataques a alvos específicos no sul do país, além de fazer reconhecimento aéreo em grandes cidades, incluindo Beirute, e incursões em vilarejos libaneses na fronteira.
Controle de armas no Líbano
Depois de mais de dois anos de vazio presidencial, o Líbano elegeu o comandante do Exército, Joseph Aoun, como novo presidente na última quinta (9). Após prestar o juramento de posse, o novo chefe de governo defendeu a implementação do controle exclusivo das armas no país pelas autoridades libanesas.
"O direito do Estado libanês é ter o monopólio da posse de armas em seu território", disse Aoun ao parlamento. O presidente recém-eleito acrescentou ser necessário formar uma política de defesa integrada que permita ao Líbano livrar-se da ocupação israelense e das ameaças em todo o país.
"O Líbano está passando por uma crise de governança que exige a mudança de curso político. Estamos transitando para uma nova fase, na qual exercerei plenamente minha autoridade, protegendo as liberdades e preservando a independência do Judiciário", declarou na sequência.