"Autoriza o presidente a buscar negociações com o Reino da Dinamarca para assegurar a aquisição da Groenlândia pelos Estados Unidos", diz o documento.
O texto também sugere que a lei seja chamada de "Ato para tornar a Groenlândia grande novamente".
No mês passado, Trump, que assumirá o cargo em 20 de janeiro, afirmou que seria "uma necessidade absoluta" para os EUA possuírem a Groenlândia. Em resposta, o primeiro-ministro da região autônoma, Mute Egede, declarou que a ilha não está à venda.
A Groenlândia foi uma colônia da Dinamarca até 1953. Apesar de ainda fazer parte do reino, recebeu autonomia em 2009 e, com isso, a capacidade de se autogovernar e tomar decisões independentes em questões de política doméstica.
'Obsessão' de Trump com a Groenlândia
Na última semana, a CNN informou que autoridades norte-americanas e dinamarquesas não entendem a "obsessão" de Trump com a ideia de controlar a Groenlândia, já que a posse da ilha traria uma série de problemas para Washington e exigiria investimentos.
Trump voltou a dizer que a Groenlândia deve virar parte dos Estados Unidos, enfatizando sua importância estratégica para a segurança nacional e a defesa de um "mundo livre", inclusive da China e da Rússia.
No entanto, ele se recusou a se comprometer a não usar a força militar para obter o controle da Groenlândia e do canal do Panamá.
Os EUA já têm um acordo de defesa antigo por décadas com a Dinamarca, que permite aos Estados Unidos colocar na ilha ártica uma quantidade significativa de tropas e equipamentos.
"Autoridades americanas e dinamarquesas dizem não entender a obsessão do presidente entrante com a aquisição da Groenlândia, que [Donald] Trump chamou de 'uma necessidade absoluta'", informa o artigo da CNN.