O recém-eleito presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alcançou uma vitória diplomática nesta quarta-feira (15) ao anunciar, antes mesmo de sua posse, a conquista de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza entre o movimento palestino Hamas e o governo de Israel.
Durante sua campanha presidencial, Trump afirmou que seria capaz de trazer paz ao leste europeu logo no primeiro dia de mandato. Keith Kellogg, enviado de Trump para a Rússia e a Ucrânia, afirmou em entrevista à Fox News, no entanto, que almeja o prazo de 100 dias para a solução do conflito.
Enquanto os planos de paz de Trump tomam forma, seus conselheiros adiantaram à Reuters que há um consenso em descartar a filiação da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e congelar as atuais fronteiras do conflito.
Muitos também seriam a favor de fornecer à Ucrânia algum tipo de garantia de segurança, como o estabelecimento de uma zona desmilitarizada patrulhada por tropas europeias.
Em declaração, o Kremlin já descreveu a situação como complexa demais para uma resolução tão rápida, mas lembrou que nunca se opôs a discutir um plano de paz com Kiev. Os esforços de Trump são bem-vindos, acrescentou o porta-voz Dmitry Peskov, mas a Rússia não vai colocar um "óculos cor-de-rosa" para observar a situação.