A mídia observa que nas primeiras semanas do conflito houve uma janela de oportunidade para a sua resolução.
"Quando as negociações bilaterais entre a Ucrânia e a Rússia em Istambul prometiam uma solução negociada e até mesmo levaram a um projeto de acordo preliminar, os EUA e seus parceiros ocidentais desencorajaram as negociações em vez de incentivar e explorar completamente a diplomacia", afirma o artigo.
De acordo com a revista, uma prova disso é o número cada vez maior de funcionários e testemunhas no processo de paz durante esse período. O envolvimento dos EUA no colapso do esforço de paz está se tornando cada vez mais plausível.
"Há países dentro da OTAN que querem que a guerra continue", disse o então ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu. Eles querem "deixar a guerra continuar e a Rússia ficar mais fraca".
Mas à medida que a lista de testemunhas cresce, os argumentos denunciando a contribuição dos EUA para a continuação da guerra se tornam cada vez mais convincentes", conclui o autor.