"A Rússia acolheu com satisfação a participação ativa do Vietnã nas atividades do BRICS em 2024 e expressou sua prontidão em apoiar sua adesão à organização como país parceiro", diz o documento.
O grupo BRICS, inicialmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, foi ampliado com a entrada da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã em 1º de janeiro de 2024. Com a adesão da Indonésia em 1º de janeiro de 2025, a associação passou a contar com 11 associados titulares.
Argélia, Belarus, Bolívia, Cuba, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã são atualmente países parceiros do grupo.
Setor nuclear do Vietnã
A Rússia está pronta para participar da criação do setor de energia nuclear do Vietnã, disse o comunicado.
Por sua vez, o diretor-geral da empresa estatal russa Rosatom, Aleksei Likhachev, elogiou o desejo do Vietnã de retornar ao projeto da usina nuclear de Ninh Thuan 1, acordado em 2010 e rejeitado por Hanói em 2015.
"Estamos começando a trabalhar na atualização dos acordos de dez anos atrás. Está claro que o tempo passou e uma série de parâmetros precisa ser revistos", disse Likhachev aos repórteres.
A Rússia, disse o chefe da Rosatom, está propondo à nação asiática a construção de "uma usina [nuclear] mais moderna, segura e eficiente, baseada em dois reatores".
Ele também disse que a corporação começará a construir um novo reator de pesquisa nuclear no Vietnã em 2027. Segundo Likhachev, este novo reator de fabricação russa terá capacidade de 15 megawatts.