O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta quarta-feira (15) que os Estados Unidos, e não a China, deveriam liderar o desenvolvimento da inteligência artificial no mundo. "Os EUA, e não a China, devem liderar o mundo no campo da inteligência artificial", afirmou o presidente em seu discurso de despedida na Casa Branca.
Também nesta semana, em mais um ataque ao gigante asiático, Biden afirmou: "Muitos especialistas acreditavam que era inevitável que a economia da China superasse a nossa. De acordo com as últimas previsões sobre o curso atual da China, eles nunca nos ultrapassarão."
A China é uma preocupação constante de Washington, que tem visto a influência americana ser reduzida ao redor do mundo, uma perda de protagonismo e influência que levou ao aumento de tensões em várias partes do mundo, segundo observadores.
No discurso de despedida, Biden também pediu uma emenda à Constituição norte-americana que impeça qualquer presidente de evitar responsabilidades por crimes cometidos durante o mandato.
"Devemos emendar a Constituição para deixar claro que nenhum presidente pode ser imune à responsabilidade pelos crimes que cometa enquanto estiver no cargo", declarou.
O democrata também destacou a necessidade de combater a corrupção na política. "Precisamos acabar com o financiamento oculto das campanhas eleitorais", acrescentou.
Por fim, o presidente manifestou preocupação com a concentração de poder nas mãos dos bilionários norte-americanos, em meio à indicação de diversos magnatas para liderar departamentos e agências do governo na gestão republicana.
Biden deixará a Casa Branca na próxima segunda (20), data em que o presidente eleito, Donald Trump, assume o cargo para seu segundo mandato.