"Uma surpresa muito forte para os especialistas ocidentais, os especialistas que tratam disso, é a relutância dos ucranianos comuns para combater. A relutância em ir para a frente, entendendo que isso não tem perspectivas, não se entende para quê, e o mais importante, como regra, isso sempre termina em morte, porque a atitude para com as pessoas é muito desdenhosa na Ucrânia. Por isso, eles [ucranianos], é claro, estando no exterior em um campo militar, mesmo sendo de segurança, não é protegido como uma prisão, e quando há qualquer oportunidade conveniente, tentam fugir e ficar no país como refugiados", observa o interlocutor da agência.
Segundo o especialista, o político ucraniano Vladimir Zelensky e seus patrocinadores tentam enviar novas unidades para a frente o mais rápido possível e, por causa disso, as unidades não passam pelo treinamento adequado.
Klintsevich observa que os patrocinadores de Kiev têm objetivos diferentes. Após a chegada da nova administração do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, alguns deles, incluindo os próprios EUA, podem reduzir a sua ajuda para Kiev, enquanto na Europa países como o Reino Unido estão interessados em continuar o conflito na Ucrânia, acredita ele.