Na última quarta (14), o jornal The Telegraph informou, citando fontes, que Reino Unido e França discutiram secretamente o envio conjunto de forças de paz para a Ucrânia após o fim do conflito. Starmer não estava totalmente favorável à iniciativa, enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, reforçava a ideia de enviar militares ao país.
"Bem, eu não quero me antecipar, mas já indiquei que desempenharemos nosso papel completo – porque isso não se trata apenas de soberania na Ucrânia", disse Starmer, citado pela emissora Sky News.
Já o The Telegraph, com base em uma fonte militar britânica sênior, afirmou que Londres deseja liderar a missão conjunta na Ucrânia.
Em dezembro, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, teria dito a Macron que as tropas polonesas não entrariam na Ucrânia mesmo após um cessar-fogo.
O Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR, na sigla em inglês) afirmou anteriormente que o Ocidente enviaria um contingente de "forças de paz" com cerca de 100 mil pessoas para restaurar a capacidade de combate da Ucrânia.
Segundo o SVR, isso seria, na prática, uma ocupação da Ucrânia. O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, declarou que o envio de forças de paz só seria possível com o consentimento das partes envolvidas no conflito.