Após interrogar Yoon, que é acusado de liderar uma rebelião e de abuso de poder, o tribunal afirmou que "há risco de o réu destruir provas" e emitiu um mandado de detenção contra ele, informou a agência Yonhap.
O presidente acusado de abuso de poder e insurreição se entregou às autoridades na última terça-feira (14). Inicialmente, a execução da ordem judicial foi novamente fracassada devido a um impasse entre as forças policiais, a segurança presidencial e apoiadores na frente da residência presidencial.
Após horas de indecisão, as autoridades sul-coreanas conseguiram ultrapassar três barricadas e adentrar a residência. Os advogados do presidente, contudo, conseguiram negociar o adiamento de sua prisão e evitar a imagem de sua saída algemado.
Yoon, que estava afastado das atividades, se tornou o primeiro presidente da República da Coreia a ser preso durante seu mandato.
Investigadores sul-coreanos já haviam tentado executar um mandado de prisão contra Yoon Suk-yeol em 3 de janeiro, mas foram forçados a recuar após um impasse de mais de cinco horas com os seguranças presidenciais.