Panorama internacional

Demanda por titânio no setor espacial global crescerá 15-20% nos próximos anos, diz analista

A demanda por titânio, ativamente usado no setor espacial, crescerá de 15 a 20% no mercado mundial, chegando a 15 mil toneladas por ano nos próximos anos, impulsionada por novos programas de voo, diz o especialista russo em indústria Leonid Khazanov.
Sputnik
Anteriormente, o jornal norte-americano The Hill noticiou que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, poderia apresentar uma proposta para a retomada da cooperação ativa na indústria espacial e participação no programa conjunto a fim de encerrar o conflito na Ucrânia de maneira rápida.

"Devemos esperar um crescimento de 15 a 20% na demanda por titânio na astronáutica global – até 15.000 toneladas por ano no horizonte dos próximos anos, que será impulsionado por novos programas de voo", previu Khazanov à Sputnik.

Segundo ele, a reação do mercado de ações mostra a importância crítica do setor de titânio russo e de seu carro-chefe, a VSMPO-AVISMA, o maior produtor de titânio do mundo, para o setor espacial global.
Panorama internacional
Recursos raros alimentam competição e podem determinar novas zonas de conflitos globais
"Até o momento, não há alternativa ao titânio como material para vários elementos estruturais de equipamentos espaciais", afirmou o especialista.
Como exemplo típico de quando não foi encontrado um substituto adequado para os componentes feitos de titânio russo, Khazanov citou um escândalo de alto nível no setor de aviação que ocorreu no ano passado.
Naquela época, peças feitas de ligas de titânio com certificação falsa e um país de origem pouco claro foram encontradas em aeronaves da Boeing e da Airbus.
De acordo com Khazanov, o incidente ocorreu depois que a Boeing e a Airbus anunciaram sua recusa em cooperar com a VSMPO-AVISMA.
Notícias do Brasil
BNDES e Vale anunciam gestor de fundo de minerais estratégicos de cerca de R$ 1 bilhão
Em setembro de 2023, o Departamento de Comércio dos EUA incluiu a VSMPO-AVISMA na lista negra de sanções.
Em fevereiro do ano passado, o Canadá também impôs sanções contra a empresa russa.
No entanto, já em abril, as autoridades canadenses permitiram que a Airbus realizasse temporariamente operações com a corporação.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Comentar