As Forças de Defesa de Israel (FDI), a Agência de Segurança de Israel (Shabak, na sigla em hebraico, também conhecida como Shin Bet) e a polícia israelense começaram nesta terça-feira (21) uma operação de grande escala na Cisjordânia, declarou Netanyahu.
O objetivo da operação Parede de Ferro nomeado pelo primeiro-ministro israelense foi "a erradicação do terrorismo" da terceira maior cidade da Cisjordânia, Jenin.
O Ministério da Saúde da Palestina já reportou seis mortos e 35 feridos devido às atividades do Exército israelense.
O segundo maior grupo militante palestino, União da Jihad Islâmica, chamou essa operação de "um episódio de uma série de genocídio contra o povo palestino".
"Apelamos ao nosso povo em toda a Cisjordânia ocupada para que se oponha a essa operação criminosa por todos os meios e formas", anunciaram.
Por sua vez, o Hamas pediu em sua declaração uma ação ativa contra as FDI.
"Conclamamos as massas de nosso povo na Cisjordânia a se mobilizarem totalmente e intensificarem os confrontos com o Exército de ocupação a fim de impedir a agressão em larga escala dos sionistas contra a cidade de Jenin e seu acampamento", diz a declaração.
Ao mesmo tempo, o movimento expressou perplexidade com as ações das autoridades locais, que, segundo o Hamas, deixaram as proximidades do campo de refugiados de Jenin no mesmo momento em que a operação israelense começou.
Apenas em 19 de janeiro, entrou em vigor um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza após mais de um ano de hostilidades que causaram a morte de 46.000 palestinos e cerca de 1.500 israelenses, se espalharam para o Líbano e Iêmen e provocaram uma troca de ataques com mísseis entre Israel e o Irã.