Operação militar especial russa

Instrutores britânicos treinaram tropas de Kiev para ataque a Sudzha, revela soldado ucraniano

Instrutores militares do Reino Unido treinaram tropas ucranianas para invadir a região russa de Kursk, revelou um soldado ucraniano que fugiu do território britânico para a Rússia.
Sputnik

"Em um campo de treinamento especial em Downholme [no norte da Inglaterra], vários instrutores britânicos com a ajuda de intérpretes nos ensinaram como disparar mísseis antitanque NLAW. Após o treinamento, fomos enviados para a cidade de Sudzha, na região de Kursk", disse à Sputnik um soldado ucraniano capturado.

O soldado ucraniano fugiu para a Rússia no início deste ano, tendo sido mobilizado à força pelo Exército ucraniano em outubro de 2024.
O soldado ucraniano capturado entregou à Spútnik um vídeo de uma base militar no Reino Unido, onde instrutores locais estavam preparando soldados das forças ucranianas para um ataque à região russa de Kursk.
Em agosto de 2024, as tropas ucranianas invadiram a província russa de Kursk, ocupando algumas aldeias fronteiriças, o que provocou o deslocamento massivo de civis.
As forças russas recuperam progressivamente o controle de várias cidades na região, causando pesadas perdas às tropas ucranianas.
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Até agora, a Ucrânia perdeu mais de 54.270 militares, 315 tanques, 237 veículos de combate de infantaria, 180 veículos blindados de transporte de pessoal, 1.608 veículos blindados de combate, 1.596 carros, 387 peças de artilharia e 44 lançadores múltiplos de foguetes, incluindo 13 Himars e seis MLRS de fabricação americana, entre outros equipamentos.
As forças russas realizam uma operação militar especial desde fevereiro de 2022 para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
De acordo com o presidente russo Vladimir Putin, os objetivos da operação militar são parar "o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para leste.
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