De acordo com os cientistas, as novas estruturas de nanofios com uma "cabeça" a partir da qual crescem de três a sete "membros" possibilita a criação de dispositivos de armazenamento compactos e eficientes em termos de energia com alta densidade de gravação magnética.
As "nanoáguas-vivas" revelaram uma série de fenômenos raros e até então inexplorados, como a distribuição assimétrica de campos de dispersão e a formação de "saca-rolhas" magnéticos.
Para armazenar dados, usa-se o mesmo método de gravação como o para trilhas magnéticas usado anteriormente em cassetes de áudio e vídeo.
Os desenvolvedores acreditam que a inovação aumentará significativamente a densidade da gravação de informações, pois uma "nanoágua-viva" ocupa cerca de 300 nanômetros em um chip e, dentro dela, é possível acomodar vários milhares de bits.
O formato de água-viva também pode reduzir os custos de energia durante a gravação e simplificar o próprio processo. O trabalho foi publicado na revista Small.