"Estivemos conversando, defendendo e expondo, porque é muito importante ouvir, escutar, falar e dizer, não calar. Acredito que foi positivo. Há temas nos quais chegamos a alguns primeiros acordos e, se forem cumpridos, abrirão novos tópicos, esperamos que para novos acordos em benefício dos dois países e da região", declarou Maduro durante o evento de abertura do ano judicial no Tribunal Supremo de Justiça.
Um passo para a paz e a cooperação
"A presença de Grenell em Caracas sublinha a importância estratégica da Venezuela na agenda internacional e abre a porta para futuras colaborações em áreas-chave, como energia, agroalimentação, tecnologia, entre outras", acrescentou.
Diplomacia vs. confronto
"Isso marca o início do desmonte das políticas de engano e pressão dos Estados Unidos e reafirma que o caminho irremediável nas relações bilaterais é o diálogo e a negociação", sustentou. Pereira também destacou que esse encontro envia uma mensagem clara àqueles que optaram pelo desconhecimento e pelas ações de desestabilização. "O caminho é o diálogo e a negociação. A diplomacia bolivariana da paz demonstrou ser eficaz na defesa da soberania e dos interesses do povo venezuelano", afirmou.
Jogo de mensagens e equilíbrios
"Tudo depende do nível das seis pessoas que foram devolvidas com Richard Grenell aos Estados Unidos. Isso é o que dará à mensagem, o tom completo à mensagem", observou.
Pano de fundo: reciprocidade e negociação
"O pano de fundo principal é que sejam capazes, neste caso, de serem recíprocos, de alguma forma que reflita um tom, uma negociação", concluiu Sequera.
"Desde a Venezuela soberana e bolivariana, dizemos ao presidente Trump: demos um primeiro passo, esperamos que possa ser sustentado. Nós queremos fazê-lo. Eu não pratico a diplomacia de microfone, porque, se alguém quer que funcione, deve cumprir a palavra, os acordos e falar pouco", afirmou.