Panorama internacional

Musk chama USAID de 'organização criminosa' e diz que é hora da agência dos EUA 'morrer'

Empresário publica série de postagens na rede social X atacando a USAID, após ter acesso negado a dados confidenciais da agência.
Sputnik
O empresário americano e chefe do novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) dos EUA, Elon Musk, afirmou neste domingo (2) que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) é uma "organização criminosa" que deve "morrer".

"A USAID é uma organização criminosa. É hora de ela morrer", escreveu Musk em postagem na rede social X (antigo Twitter).

Em seguida, ele publicou uma série de postagens na plataforma com ataques à agência, em uma delas classificando-a como "um ninho de víboras de marxistas radicais de esquerda que odeiam os EUA".
A página da USAID foi apagada no X, rede social que pertence a Musk.
As postagens vêm na esteira da determinação do presidente dos EUA, Donald Trump, de suspender os repasses para ajuda humanitária internacional e de afastar cerca de 60 funcionários da USAID.
Panorama internacional
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Na semana passada, a Casa Branca anunciou que Trump assinou uma ordem executiva para suspender a ajuda internacional para o desenvolvimento para outros países por 90 dias para avaliar se esses programas são consistentes com a política externa dos EUA.
A medida impactou na ajuda humanitária enviada pelos EUA à Ucrânia. Após a assinatura da ordem, foi relatado pela mídia ucraniana que o escritório da USAID na Ucrânia recebeu uma ordem para interromper todos os projetos no país.
O DOGE não é um departamento governamental, mas um instrumento criado por Trump para que Musk possa ter acesso a agências federais em busca de formas de cortar gastos do governo. Nesse contexto, o órgão pressiona as agências federais por acesso a dados e sistemas.
Recentemente, o DOGE teve autorização negada para acessar dados da USAID, por não ter nível de segurança suficiente para acessar as informações confidenciais. Diante disso, as informações foram negadas pelo diretor de segurança do USAID, John Vorhees, e o adjunto Brian McGill, que afirmaram estarem obrigados legalmente a negar o repasse das informações. Os dois diretores acabaram afastados dos cargos, medida que acabou estendida a outros 60 funcionários da agência.
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