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Trump confirma congelamento de ajuda internacional e volta a falar de Groenlândia e futuro do TikTok

© AP Photo / Evan VucciDonald Trump segura a carta que o ex-presidente Joe Biden deixou para ele na mesa enquanto assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington DC. EUA, 20 de janeiro de 2025
Donald Trump segura a carta que o ex-presidente Joe Biden deixou para ele na mesa enquanto assina ordens executivas no Salão Oval da Casa Branca, em Washington DC. EUA, 20 de janeiro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste sábado (25) os relatos divulgados sobre o congelamento da ajuda exterior para vários países, embora não tenha especificado quais nações continuarão recebendo apoio e quais não.

"Ordenei o congelamento da contratação de novos empregados, da regulamentação e da ajuda internacional. Também criei o Departamento de Eficiência Governamental. Teremos muitas pessoas boas e também incorporaremos Elon Musk a esse trabalho", disse Trump a repórteres.

Um dia antes, a imprensa dos Estados Unidos informou que o Departamento de Estado dos EUA havia emitido uma ordem para interromper todas as transações de ajuda internacional de Washington durante os próximos três meses.
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A Ucrânia já recebeu dezenas de bilhões de dólares dos EUA por meio da USAID, a agência responsável por distribuir a maior parte da ajuda exterior não militar. No entanto, a nação europeia não foi mencionada como parte dos países para os quais os EUA farão uma exceção. Essa ordem não se aplicaria a Israel e ao Egito, dois dos países que mais recebem ajuda dos EUA, de acordo com os relatos.

Ajuda a Israel

Trump também confirmou que a sua administração levantou as restrições ao envio de bombas para Israel, enfatizando que estas tinham sido encomendadas e estavam armazenados há muito tempo.

"Elas estão armazenadas há muito tempo. Mas hoje suspendemos as restrições ao seu envio."

Questionado sobre por que ordenou as entregas, Trump respondeu: "Porque eles as compraram".
As fontes também esclareceram que 1,8 mil bombas da classe MK-84 armazenadas em depósitos dos EUA seriam carregadas em navios e entregues a Israel nos próximos dias.
Em maio de 2024, o ex-presidente dos EUA Joe Biden disse à CNN que, se Israel invadisse Rafah, no sul da Faixa de Gaza, os EUA parariam de fornecer projéteis de artilharia, bombas aéreas e outras armas ofensivas. Como observou a Axios, o corte incluía um lote de bombas aéreas de de 227 e 908 quilos.
Na mesma coletiva, Trump anunciou que a sua primeira viagem ao exterior como presidente poderá ser à Arábia Saudita ou ao Reino Unido.

Groenlândia

Trump também falou sobre o destino da Groenlândia e as reivindicações sobre o canal do Panamá, sugerindo que o território dos Estados Unidos poderia se expandir em um futuro próximo. Ele declarou "estar certo" de que o seu país terá o controle da Groenlândia, apesar dos protestos da Dinamarca.

"Acho que seremos capazes de resolver a questão da Groenlândia, tenho certeza de que obteremos o controle. O povo da Groenlândia quer estar conosco", declarou Trump. "Os Estados Unidos têm as maiores reservas de petróleo e gás do mundo e é provável que, em um futuro próximo, se tornem um país maior", afirmou o presidente dos Estados Unidos.

Trump fez suas primeiras declarações sobre a Groenlândia em 2019, durante seu primeiro mandato na Casa Branca (2017-2021), e reiterou suas intenções após vencer as eleições de novembro passado.
Em dezembro de 2024, Trump descreveu a posse da Groenlândia como uma "necessidade absoluta" para os EUA. Em resposta, o primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, afirmou que a ilha não está à venda e nunca será vendida.
Posteriormente, Trump não descartou uso de força militar para obter o controle da Groenlândia e do canal do Panamá, uma via navegável na qual também focou sua atenção em dezembro passado.
A Groenlândia foi colônia da Dinamarca até 1953 e, embora ainda faça parte do Reino Dinamarquês, recebeu autonomia em 2009, com a possibilidade de autogoverno e escolha independente da política interna. A Dinamarca é membro da União Europeia desde 1973.

Tik Tok

Trump também abordou a questão do futuro do TikTok nos EUA. Segundo o chefe de Estado, "muita gente" está discutindo com ele a possibilidade de adquirir esta plataforma, mas pretende tomar uma decisão final sobre o seu destino "dentro de cerca de 30 dias".
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