"Os EUA irão assumir o controle da Faixa de Gaza, e faremos um trabalho lá também. Vamos tomar posse dela e seremos responsáveis por desmontar todas as bombas e outras armas não detonadas no local, nivelar a área, remover os edifícios destruídos e criar um desenvolvimento econômico que forneça um número ilimitado de empregos e moradias para a população da região", disse Trump durante sua coletiva de imprensa conjunta.
Segundo o presidente, o país vai permanecer em Gaza por um longo tempo e em uma "posição de proprietário" para contribuir com a estabilidade da região. "Vejo uma posição de longo prazo como proprietário. Acredito que isso trará estabilidade para esta parte do Oriente Médio ou para toda a região", acrescentou.
Além disso, Trump declarou que Gaza é um "lugar ruim para se viver" e que os palestinos só retornaram para o território por "não terem outro lugar para ir".
Envio de tropas dos EUA para Gaza
O presidente norte-americano ainda afirmou que os Estados Unidos podem enviar forças militares para Gaza, se necessário. "Faremos o que for preciso. Se for necessário, faremos isso", enfatizou ao ser questionado sobre "assumir o controle" do enclave.
Mais cedo, Trump chegou a defender que toda a população de Gaza (aproximadamente 1,8 milhão de pessoas) precisaria ser relocada para áreas fora do enclave.
"Todos eles, e estamos falando provavelmente de 1,7 milhão, talvez 1,8 milhão de pessoas, mas acho que todos eles serão reassentados em áreas onde poderão viver uma vida bonita e sem medo de morrer todos os dias", afirmou o republicano.
Trump propôs a criação de até cinco regiões distintas em vários países que receberiam os palestinos para que pudessem ter "novas moradias e viver em paz". Além disso, o presidente norte-americano acredita que "os habitantes de Gaza não desejam retornar ao enclave porque ele se tornou apenas um local de destruição".