"A Arábia Saudita continuará seus esforços incansáveis para estabelecer um Estado palestino independente com capital em Jerusalém Oriental, e não estabelecerá relações diplomáticas com Israel sem isso", disse o Ministério das Relações Exteriores do reino.
Riad também reiterou sua "rejeição inequívoca" a qualquer violação dos direitos legítimos do povo palestino, seja em relação à política israelense de assentamentos, anexação territorial ou tentativas de deslocar palestinos de suas terras.
O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu repetidamente que os palestinos na Faixa de Gaza deixassem o enclave devastado — "um local de demolição", disse ele — e se mudassem para os vizinhos Egito e Jordânia durante o processo de reconstrução.
Trump disse que o reassentamento da maioria dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza poderia ser temporário ou de longo prazo. O mundo árabe se opôs à proposta do presidente dos EUA. O principal argumento é que isso prejudicaria os esforços para criar um Estado palestino.
Egito, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Autoridade Nacional Palestina e Liga Árabe emitiram uma declaração conjunta rejeitando qualquer plano de realocação de palestinos de seus territórios em Gaza e na Cisjordânia.