De acordo com ele, se pode dizer que a nova rodada de guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo já começou.
"As contramedidas da China não se limitam a medidas tarifárias, são precisas e verificadas, são concretas e ajustadas cuidadosamente, o que também será o principal princípio das contramedidas de Pequim no futuro", disse Bai Ming.
Ele observou que, em resposta à nova rodada de guerra comercial iniciada pelos EUA, a China recorreu à imposição de uma série de medidas, incluindo o aumento das tarifas sobre algumas importações dos EUA, adicionando duas empresas americanas à lista de entidades não confiáveis, a introdução de controles de exportação sobre materiais como o tungstênio, telúrio e outros.
Ele acrescentou que a China não só está respondendo atingindo com precisão o setor de energia dos EUA e à indústria de metais raros, mas também está impondo sanções direcionadas a organizações que promovem ativamente seus próprios interesses ilegítimos a fim de minar os interesses de desenvolvimento de Pequim através de políticas restritivas em relação à China.
"Quanto ao fato de as contramedidas da China significarem que a guerra comercial sino-americana já começou e que não há mais volta, acredito que, de fato, uma nova rodada de guerra comercial já começou", enfatizou Ming, acrescentando que é muito cedo para julgar a direção futura da guerra comercial, neste momento é necessário observar o seu desenvolvimento.