Panorama internacional

EUA aprovam venda de armas para Israel de US$ 7 bilhões

O governo Trump aprovou cerca de US$ 7 bilhões (cerca de R$ 38 bilhões) em vendas de armas para Israel, incluindo bombas, mísseis teleguiados e equipamentos relacionados, após uma visita do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a Washington, disse o Pentágono nesta sexta-feira (7).
Sputnik
O Departamento de Estado dos EUA aprovou a venda de cerca de US$ 6,75 bilhões (cerca de R$ 36 bilhões) em munição, kits de orientação, fusíveis e equipamentos relacionados para seu maior aliado no Oriente Médio, segundo a Agência de Cooperação de Segurança e Defesa (DSCA, na sigla em inglês).
O acordo inclui a entrega de mais de 2 mil bombas de pequeno diâmetro GBU-39/B, 2,8 mil bombas de alto teor explosivo MK 82 de 500 libras (cerca de 226 quilos) e 13 mil kits JDAM para atualização de munições não guiadas.
Foi aprovada também a venda de 3 mil mísseis guiados ar-superfície AGM-114 Hellfire para Israel por US$ 660 milhões (quase R$ 3,8 bilhões). A entrega inclui várias modificações dos mísseis, bem como suporte técnico, equipamentos de teste e treinamento de pessoal. As entregas estão previstas para começar em 2028.
"Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel, que é crítica para os interesses nacionais dos EUA. Os acordos propostos permitirão que Israel fortaleça suas capacidades de defesa e melhore sua prontidão para enfrentar ameaças atuais e futuras", disse o Pentágono em uma declaração.
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O departamento enfatizou que o equipamento fornecido aumentará as capacidades das Forças Armadas israelenses de proteger as fronteiras, a infraestrutura crítica e a população do país, e também fortalecerá a cooperação com as Forças Armadas dos EUA.
Em visita oficial à Casa Branca nesta semana, Netanyahu disse ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que está disposto a encerrar o conflito com o Hamas se a liderança do movimento deixar a região.
O primeiro-ministro também afirmou às autoridades norte-americanas que deseja estender a primeira fase do cessar-fogo para libertar mais reféns.
Um cessar-fogo está em vigor no enclave desde 19 de janeiro, após um acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. As negociações foram mediadas por Catar, Egito e EUA, que montaram um centro de coordenação no Cairo, Egito.
Na última terça (4), o Hamas anunciou o início das negociações sobre a segunda fase do cessar-fogo em Gaza.
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