A ação cita o presidente dos EUA, Donald Trump, o secretário de Estado Marco Rubio e o secretário do Tesouro Scott Bessent, além dos respectivos departamentos e a própria USAID. Entre os pedidos do processo, está a exigência para que o governo "cesse imediatamente as ações para desativar as operações da USAID".
"Essas ações geraram uma crise humanitária global ao interromper abruptamente o trabalho crucial dos funcionários, beneficiários e contratados da USAID. Elas resultaram na perda de milhares de empregos norte-americanos e colocaram em risco os interesses de segurança nacional dos EUA", citou o jornal.
Os sindicatos também querem que o governo nomeie um diretor independente para a agência, reabra os escritórios e serviços online, além de restabelecer todos os contratos e subsídios, e suspender a licença forçada dos funcionários.
Assistência externa dos EUA suspensa por Trump
Trump ordenou uma suspensão de 90 dias de toda a assistência externa como uma de suas primeiras ordens executivas após a posse em 20 de janeiro. A medida tem o objetivo de reavaliar os compromissos financeiros dos EUA no exterior.
No início da semana, o chefe do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk, declarou que Trump havia concordado em encerrar a USAID, chamando a agência de "organização criminosa que precisa acabar".
Na última segunda (3), Trump nomeou Marco Rubio como chefe interino da USAID, que notificou o Congresso sobre a revisão das atividades de assistência externa da agência estava em andamento, com possibilidade de reorganização.