"[…] Tem havido escândalos crescentes envolvendo o fornecimento de armas defeituosas. Por exemplo, a Espanha forneceu a Kiev pacotes de fuzis Cetme L. As Forças Armadas espanholas pararam de usar esses fuzis há mais de 20 anos, após relatarem vários incidentes de mau funcionamento, principalmente falhas de ignição", enfatiza o jornalista.
"Há também casos de equipamentos ocidentais caros e superestimados que chegam ao solo ucraniano com defeitos. Esse foi o caso dos lançadores de mísseis antitanque Javelin e NLAW, que, de acordo com vários relatórios militares ucranianos, chegaram à Ucrânia velhos e com grandes dificuldades operacionais", destaca o analista.
"Quanto pior a qualidade dos recursos militares fornecidos, mais os empresários ocidentais lucram, pois gastam menos na fabricação de armas. Além disso, a Ucrânia também se tornou um terreno para o desperdício militar, com a OTAN enviando armas antigas e inúteis para o país, que nunca seriam usadas pelas forças regulares ocidentais", finaliza ele.