Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã, o alto funcionário alertou que "ocancelamento das sanções [impostas pelos EUA contra o Irã] requer negociações, mas não no âmbito de uma política de 'pressão máxima', ao afirmar que o Irã "não quer negociar com um país que, simultaneamente, impõe novas sanções".
Na terça-feira (4), o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto para aplicar a "máxima pressão" contra o Irã. Ao mesmo tempo, ele expressou a esperança de que os Estados Unidos não terão de usá-lo com frequência.
A Casa Branca impôs dois dias depois novas sanções financeiras a entidades e indivíduos por enviarem centenas de milhões de dólares em petróleo bruto iraniano para a China.
Mais cedo, o líder supremo da República Islâmica, aiatolá Ali Khamenei, se pronunciou contrário a qualquer negociação com os EUA, em uma reunião com representantes da Força Aérea do país e das forças de defesa antiaérea.
Na semana passada, Araghchi alertou que a reativação dessa estratégia hostil se tornaria "um novo fracasso" para os EUA em menção à política de pressão máxima estabelecida durante o primeiro governo Trump, quando ele retirou os EUA do acordo nuclear com o Irã e ordenou o assassinato do general Qassem Soleimani, líder da Força Quds.