Trump já havia anteriormente afirmado que os EUA "assumirão o controle" da Faixa de Gaza e serão responsáveis pelos trabalhos de reconstrução na região, desejando transformá-la em uma "Riviera do Oriente Médio". O chefe da Casa Branca chamou a Faixa de Gaza de "local de demolição" e disse que seus habitantes deveriam ir para outros países, sugerindo a Jordânia ou o Egito em particular. Ele também não descartou que os EUA pudessem enviar seu Exército para Gaza, e prometeu visitar a área pessoalmente.
"O plano de Trump para o pós-guerra em Gaza, como disse [o premiê israelense Benjamin] Netanyahu, pode realmente 'abrir muitas oportunidades' para Israel. Mas as oportunidades incluem mais guerra e sofrimento para a região, incluindo Israel", apontam os autores do artigo.
O jornal enfatiza que Gaza pertence ao povo palestino, não aos EUA, é "parte integrante do território da Palestina, e não uma moeda de troca nos jogos políticos entre Tel Aviv e Washington".
"A comunidade internacional, incluindo os EUA, deve unir os esforços para tornar Gaza melhor, não pior. Gaza precisa de assistência humanitária e de reconstrução", acrescenta a publicação.
Pequim tem repetidamente enfatizado que o plano de "dois povos, dois Estados" é a principal solução para o conflito.