"Os Estados Unidos continuam comprometidos com a aliança da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN] e com a parceria de defesa com a Europa, ponto final. Mas os Estados Unidos não tolerarão mais um relacionamento desequilibrado que fomente a dependência", disse o chefe do Pentágono durante a reunião do grupo de contato de defesa da Ucrânia, uma coalizão de cerca de 50 países que se reúnem periodicamente para discutir as necessidades de segurança de Kiev.
"Aumentar seu comprometimento com sua própria segurança é um adiantamento para o futuro; um adiantamento", acrescentou.
Hegseth explicou que Washington precisa priorizar a segurança da fronteira e, ao mesmo tempo, confrontar a China.
De acordo com uma declaração do Departamento de Defesa dos EUA, Hegseth disse que Pequim representa uma "ameaça" aos interesses dos EUA na região do Indo-Pacífico.
"À medida que os Estados Unidos concentram sua atenção nessas ameaças, os aliados europeus devem liderar pela frente", disse Hegseth.
"Apelamos a cada um dos seus países para que intensifiquem a implementação dos compromissos que assumiram e desafiamos seus países — e seus cidadãos — a redobrarem os seus esforços e a se comprometerem novamente não só com as necessidades imediatas de segurança da Ucrânia, mas também com os objetivos de defesa e dissuasão a longo prazo da Europa", acrescentou.
Apelando aos membros do grupo de contato para "estarem à altura da ocasião", Hegseth disse que os membros europeus da OTAN devem considerar a salvaguarda da segurança europeia como um "imperativo".
"Isso significa doar mais munição e equipamento, alavancar vantagens comparativas, expandir sua base industrial de defesa e conscientizar seus cidadãos sobre a ameaça que a Europa enfrenta", disse Hegseth, acrescentando que concorda com a avaliação do presidente Donald Trump de que as nações da OTAN devem aumentar seus níveis de gastos com defesa de 2% de seu produto interno bruto (PIB) para 5%.