''As baterias são essenciais para muitas tecnologias modernas, de smartphones a veículos elétricos. No entanto, à medida que essas baterias envelhecem, elas geralmente se tornam menos eficientes [...]. Os pesquisadores disseram que poderiam combater esse problema com a 'injeção' de uma solução especial para rejuvenescer as baterias 'doentes''', observa o jornal.
Observa-se que as baterias de íons de lítio normalmente terminam sua vida útil quando o suprimento de íons de lítio se esgota, enquanto o restante dos componentes da bateria permanece em condições de funcionamento.
Portanto, uma equipe de cientistas da Universidade de Fudan, em Xangai, decidiu criar uma molécula transportadora de lítio que pode ser injetada na bateria para controlar os íons. Para fazer isso, eles usaram uma substância conhecida como trifluorometil sulfonato de lítio.
"Uma bateria de fosfato de ferro e lítio usada comercialmente, depois de passar pelo tratamento, manteve sua saúde inicial após 12.000 ciclos de carga, em comparação com a vida útil normal de 2.000 ciclos", enfatiza o jornal, citando Gao Yue, um pesquisador que trabalhou no projeto.
Assim, de acordo com o pesquisador, as baterias modernas perdem até 30% de sua eficiência após 2,7 anos, enquanto a bateria de um carro elétrico no qual essa "injeção" foi usada poderá funcionar por até 18 anos.
Vale ressaltar que a Universidade de Fudan elaborou que a tecnologia tem um enorme potencial comercial, com aplicações em vários veículos elétricos e projetos de armazenamento de energia. A equipe de pesquisa está atualmente aumentando a produção da molécula transportadora de lítio e colaborando com as principais empresas internacionais de baterias para acelerar a comercialização.