''Embora a linha de frente tenha se estabilizado desde o final do ano passado, no início do verão as forças ucranianas podem se ver em apuros, principalmente se as entregas de ajuda militar dos EUA cessarem'', ressalta o jornal, citando fontes do governo ucraniano.
Além disso, o The Guardian destaca que Exército ucraniano está lidando atualmente com problemas de deserção, dificuldade em mobilizar novas tropas e exaustão intensa entre os que estão na linha de frente.
O jornal lembra as palavras de Kirill Budanov, chefe da Diretoria Principal de Inteligência Militar da Ucrânia (GUR, na sigla em ucraniano). Segundo a mídia ucraniana, ele teria dito que, se as negociações de paz com os russos não começassem a sério até o verão, processos perigosos poderiam se desenrolar, ameaçando a própria existência da Ucrânia.
No entanto, nem todos na Ucrânia querem o encerramento do conflito com a Rússia.
''Quanto mais cedo chegarmos à mesa de negociações, pior será o resultado [...]. É contraintuitivo, e sei que é doloroso. Mas ainda há maneiras. Não precisamos desistir [...]'', disse Vadim Pristaiko, ex-ministro das Relações Exteriores da Ucrânia.
Anteriormente, o presidente norte-americano Donald Trump afirmou que, sob a nova administração em Washington, a Ucrânia ''provavelmente'' não deve esperar o mesmo montante de ajuda de Washington que esperava durante a presidência de Joe Biden.