Panorama internacional

Egito criará plano para reconstruir Gaza; Israel envia negociadores para definir 2ª fase da trégua

O presidente do Egito, Abdal Fattah al-Sisi afirmou que o Egito está trabalhando em um plano abrangente para reconstruir Gaza sem deslocar os palestinos.
Sputnik
O anúncio foi feito durante uma reunião com Ronald Lauder, chefe do Congresso Judaico Mundial. A discussão centrou-se na restauração da estabilidade regional e nos esforços do Egito para implementar o cessar-fogo em Gaza, incluindo trocas de reféns e prisioneiros e facilitação da ajuda humanitária.
Al-Sisi enfatizou a importância de reconstruir Gaza sem deslocar seus moradores e pediu a todas as partes que mantivessem o cessar-fogo. Ele alertou sobre os riscos de escalada e declarou que estabelecer um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, é a única maneira de alcançar uma paz duradoura.
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Netanyahu envia negociadores ao Cairo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, instruiu uma equipe de negociadores a viajar ao Cairo na segunda-feira (17) para discutir com mediadores a implementação adicional da primeira fase do acordo sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a troca de reféns, que está programada para terminar em fevereiro.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em coordenação com o enviado presidencial especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, instruiu uma delegação de negociação a viajar ao Cairo amanhã para discutir a implementação adicional da primeira fase do acordo", informou o gabinete do primeiro-ministro.
Note-se que após a discussão no gabinete agendada para segunda-feira, a equipe receberá instruções sobre a continuação das negociações sobre a segunda fase do acordo com o movimento palestino Hamas sobre uma trégua na Faixa de Gaza.
Desde 19 de janeiro, Israel e o Hamas vêm implementando um segundo acordo para cessar fogo em Gaza e libertar reféns em troca de prisioneiros palestinos. Seis trocas já ocorreram, nas quais Israel garantiu a libertação de 21 reféns israelenses e cinco cidadãos tailandeses.
Desde a implementação da primeira fase do acordo, mais de mil prisioneiros palestinos foram libertados de prisões israelenses. Grupos palestinos continuam mantendo 73 reféns israelenses na Faixa de Gaza, incluindo os mortos.
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