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'Embriaguez russófoba': afirmações de Kallas sobre civis russos merecem dura crítica, diz Moscou

Alegações russófobas da chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, destroem qualquer esperança dos países da União Europeia (UE) estarem presentes na mesa de negociações onde o futuro do conflito na Ucrânia será discutido, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, neste domingo (16).
Sputnik
Kallas afirmou em um evento da Conferência de Segurança de Munique no sábado (15) que os civis russos não estão morrendo como resultado do conflito na Ucrânia, apesar de vários relatos de vítimas civis russas em resultado de ataques por forças ucranianas, confirmados por testemunhas oculares e depoimentos de prisioneiros de guerra ucranianos.

"Já faz tempo que vemos a degradação dos europeus nesse cargo. Sinceramente, eu achava que ninguém poderia superar [Josep] Borrell em nazismo e amoralidade. Mas, parece que ainda há reservas de baixeza", afirmou Maria Zakharova, representante oficial do órgão.

A diplomata russa destacou que ninguém na posição de Kallas poderia permanecer ignorante sobre os ataques de Kiev contra civis, incluindo idosos, mulheres e crianças.

"Então, uma pessoa investida de autoridade e com esse conhecimento pode mentir assim? Sim. Kallas faz isso", disse Zakharova.

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Tais comentários destroem completamente as esperanças dos países da UE de participar das negociações sobre a Ucrânia, porque "como você pode ter uma conversa séria com alguém que fez das mentiras sua posição oficial?", acrescentou a representante.

Rodion Miroshnik, embaixador para missões especiais do ministério, afirmou que "tal posição deve ter uma avaliação política e legislativa mais dura" e que as palavras de Kallas demonstram "uma embriaguez russófoba patológica".

As Forças Armadas da Ucrânia atacam constantemente a infraestrutura civil russa, usando drones e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo. Vítimas civis são regularmente relatadas em áreas que fazem fronteira com a Ucrânia, principalmente nas regiões de Belgorod, Bryansk, Kursk, Crimeia, República Popular de Donetsk (RPD) e regiões de Zaporozhie e Kherson.
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