"Sobre a demanda no Brasil de fertilizantes e combustível diesel, posso dizer que esta demanda é permanente e crescente. O Brasil é um país agrícola e depende das importações de fertilizantes. A Rússia é um dos fornecedores-chave", ressaltou Ribeiro Américo.
Ele também sublinhou que as entregas de diesel e fertilizantes da Rússia em 2024 contribuíram para o crescimento do comércio bilateral nesse ano. Suas palavaras são comprovadas por dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
Além disso, Ribeiro Americo elaborou que a demanda por combustível e fertilizantes se manterá, mas o volume final do comércio bilateral em 2025 dependerá dos fatores geopolíticos, inclusive da situação no âmbito da logística.
Vale ressaltar que os cálculos da Sputnik, baseados nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, mostram que a Rússia e o Brasil aumentaram o comércio bilateral para um recorde de US$ 12,4 bilhões (R$ 74,4 bilhões) até o final de 2024.
A Rússia passou a estar, pela primeira vez, entre os dez principais parceiros comerciais do Brasil. Note-se que em 2023 o volume de comércio entre os dois países totalizou US$ 11 bilhões (R$ 66 bilhões).