O Exército ucraniano enfrenta ultimamente uma enorme onda de deserção entre suas fileiras, que é relacionada a um moral muito baixo na linha de frente, relutância dos civis em ir para lá e mobilização à força realizada pelas autoridades ucranianas.
É por isso que são cada vez mais frequentes os vídeos de prisioneiros de guerra ucranianos pedindo a seus antigos companheiros que se rendam às forças russas.
Em um último vídeo do Ministério da Defesa da Rússia, Nikita Ulianov, que se tornou um prisioneiro de guerra na região de Kursk, apelou para os soldados ucranianos:
"Não se fantasiem e nem se tornem um Rambo, imaginando que vocês podem fazer algo lá. É melhor pensarem na sua vida e se renderem", disse Ulianov.
O próprio soldado se alistou ainda em 2022 e serviu realizando a manutenção de aviões.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos de proteção das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.