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'Não sou ninguém. Só um número': soldados ucranianos antes motivados estão desiludidos, diz mídia
'Não sou ninguém. Só um número': soldados ucranianos antes motivados estão desiludidos, diz mídia
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Há cada vez mais soldados ucranianos que se decepcionam com a situação no Exército ucraniano e recorrem à deserção para salvar suas vidas em meio às perdas... 31.01.2025, Sputnik Brasil
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A deserção virou um problema onipresente nas Forças Armadas ucranianas.Vários relatos da mídia referem que a maior escassez está na infantaria, nas unidades de assalto, por isso o comando do Exército ucraniano tem relocado militares especializados, tais como especialistas em defesa antiaérea, para as trincheiras na linha de frente.Entretanto, o Ocidente já há muito tempo tem pressionado Kiev para diminuir o limite inferior da mobilização para 18 anos (é de 25 anos no momento) para recrutar o maior número possível de homens adultos do país.O artigo cita a história de um soldado, Viktor, que no início do conflito armado "estava supermotivado" para combater, mas com o passar do tempo ficou desiludido e abandonou sua unidade ilegalmente.O comando dele dava "ordens irrealistas", o reenviou para a linha de frente sem tratamento médico adequado depois de ter sido ferido, e lhe ordenou para voltar após o primeiro dia de suas férias de dez dias.O The Guardian também menciona a infame 155ª Brigada Mecanizada do Exército ucraniano, da qual os soldados mobilizados desertaram enquanto ainda estavam treinando na França.A questão da mobilização à força na Ucrânia põe lenha na fogueira do problema da deserção.Vídeos de mobilização forçada para as Forças Armadas ucranianas têm sido amplamente divulgados na Internet.Estes vídeos mostram representantes dos centros de recrutamento levando os homens em vans, muitas vezes batendo nos detidos e usando a força contra eles.
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'Não sou ninguém. Só um número': soldados ucranianos antes motivados estão desiludidos, diz mídia
Há cada vez mais soldados ucranianos que se decepcionam com a situação no Exército ucraniano e recorrem à deserção para salvar suas vidas em meio às perdas contínuas das forças ucranianas às mãos das tropas russas na linha de frente, informa o jornal britânico The Guardian.
A deserção virou um problema onipresente nas Forças Armadas ucranianas.
Vários relatos da mídia referem que a
maior escassez está na infantaria, nas unidades de assalto, por isso o comando do Exército ucraniano tem relocado militares especializados, tais como especialistas em defesa antiaérea, para as trincheiras na linha de frente.
Entretanto, o Ocidente já há muito tempo tem pressionado Kiev para diminuir o limite inferior da mobilização para 18 anos (é de 25 anos no momento) para recrutar o maior número possível de homens adultos do país.
"A Ucrânia está desesperadamente com falta de soldados, especialmente de infantaria. Isso facilitou o avanço do Exército russo no leste do país", admite o jornal The Guardian.
O artigo cita a história de um soldado, Viktor, que no início do conflito armado "estava supermotivado" para combater, mas com o passar do tempo ficou desiludido e abandonou sua unidade ilegalmente.
"Percebi que não sou ninguém. Apenas um número."
O comando dele dava
"ordens irrealistas", o reenviou para a linha de frente sem tratamento médico adequado depois de ter sido ferido, e lhe ordenou para voltar após o primeiro dia de suas férias de dez dias.
"Viktor é um dos milhares de soldados ucranianos que abandonaram suas unidades. O número exato é segredo militar, mas as autoridades admitem que o número é grande", diz o artigo.
O The Guardian também menciona a infame 155ª Brigada Mecanizada do Exército ucraniano, da qual os soldados mobilizados desertaram enquanto ainda
estavam treinando na França.
A questão da mobilização à força na Ucrânia põe lenha na fogueira do problema da deserção.
Vídeos de mobilização forçada para as Forças Armadas ucranianas têm sido amplamente divulgados na Internet.
Estes vídeos mostram
representantes dos centros de recrutamento levando os homens em vans, muitas vezes batendo nos detidos e usando a força contra eles.
"Todos estão cansados. A disposição mudou. As pessoas costumavam abraçar os soldados nas ruas. Agora elas se preocupam com o fato de serem recrutadas", disse Viktor para o jornal.
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