"Trump afirmou que provavelmente as tarifas de 25% sobre carros estrangeiros entrarão em vigor em 2 de abril — porque ele não queria anunciar isso no Dia da Mentira", destacou.
No entanto, um atraso de apenas um dia supostamente custaria "uma fortuna", de acordo com a citação do presidente republicano. Nesta semana, Trump falou sobre a taxação, enquanto o chefe do Departamento de Comércio, Howard Lutnick, acrescentou em entrevista coletiva na quinta-feira que o estudo para a aplicação de tarifas sobre o aço e o alumínio deve estar pronto até 1º de abril.
Washington também cancelou as isenções de taxas e cotas de seus principais fornecedores desses materiais, que são o Canadá, o México e o Brasil.
As novas tarifas, adicionais às taxas já existentes, geraram preocupações nas siderúrgicas asiáticas com o impacto nos preços, a lucratividade e os volumes, além de temores de aumento da inflação e prejuízos à atividade econômica.
Os EUA também impuseram uma taxa adicional de 10% sobre produtos chineses em uma ação que o presidente Donald Trump chamou de "salva de abertura" para uma nova ofensiva comercial.
Em resposta, na semana passada, o líder chinês Xi Jinping anunciou que impôs tarifas retaliatórias em aproximadamente US$ 14 bilhões (aproximadamente R$ 81,34 bilhões) em bens estadunidenses.
O Ministério do Comércio chinês também informou que entrará com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC), a fim de tomar as contramedidas apropriadas.
O Ministério das Relações Exteriores da China, por sua vez, declarou que "não há vencedores na guerra comercial e tarifária".