Panorama internacional

Meu dinheiro: governo dos EUA quer de volta os bilhões 'investidos' no conflito ucraniano

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (21) que um acordo sobre minerais de terras-raras com a Ucrânia será assinado em um futuro próximo, o que dará garantias de que os Estados Unidos receberão de volta cerca de US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,8 trilhões) investidos na segurança da Ucrânia.
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"Não receberemos nosso dinheiro de volta e estamos perdendo, quero dizer, não queremos mais fazer isso, então estamos assinando um acordo, esperançosamente em um curto espaço de tempo, que nos garantirá que receberemos US$ 400 ou US$ 500 bilhões de volta", arguiu Trump.
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Em outro momento recente, o presidente dos EUA também disse que estava tentando fazer um acordo com Kiev a respeito da exploração de minerais de terras-raras na Ucrânia, após acusar Vladimir Zelensky de quebrar o trato sobre o assunto.
"Fizemos um acordo com terras-raras, e o secretário do Tesouro [Scott Bessent], um cara muito bom, foi lá e eles não conseguiram nem chegar perto de um acordo. E, francamente, eu queria que ele não fosse lá, desperdiçando todo o seu tempo daquele jeito […] foi uma viagem perdida, uma viagem perigosa também."
Bessent disse na quinta-feira (20) que Zelensky lhe garantiu, durante a recente Conferência de Segurança na cidade alemã de Munique, que ele assinaria o acordo de minerais com os EUA.
Dias atrás, Trump afirmou que queria o equivalente a US$ 500 bilhões em terras-raras da Ucrânia. O valor seria um retorno pelo investimento norte-americano de "mais de US$ 300 bilhões, provavelmente US$ 350 bilhões" feito na Ucrânia, descrito por Trump.
Ele também enfatizou que a Europa estava recebendo compensação por seu investimento, "de cerca de US$ 100 bilhões", estimou Trump, enquanto os EUA simplesmente enviavam dinheiro para a Ucrânia.
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