Operação militar especial russa

Em 2022, Ocidente defendeu sua hegemonia pelas mãos dos ucranianos, diz economista dos EUA

Durante as negociações entre a Rússia e a Ucrânia em Istambul, em 2022, o Ocidente ordenou que Kiev não assinasse o projeto de acordo, pois isso acabaria com a hegemonia ocidental, disse o economista Jeffrey Sachs.
Sputnik
Durante seu discurso no Parlamento Europeu, o economista norte-americano, conhecido por ter desenvolvido programas de transformação das economias de vários países pós-soviéticos e do bloco socialista, acusou o Ocidente de travar uma guerra indireta contra a Rússia às custas dos ucranianos.
Segundo ele, ainda em 2022, um grupo de economistas emitiu um documento, explicando que o conflito ucraniano devia ser negociado imediatamente, pois sua continuação não traria nada bom para a Ucrânia.

Sachs ressaltou que, desde que os EUA se recusaram a negociar, "cerca de milhão de ucranianos foi morto ou ficou gravemente ferido e os senadores americanos que são tão desagradáveis, cínicos e corruptos quanto se possa imaginar esse é um gasto maravilhoso de nosso dinheiro porque nenhum americano está morrendo. É uma guerra por procuração pura".

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Ele disse que participou das negociações entre as partes beligerantes em Ancara, Turquia, em 2022, quando o presidente russo, Vladimir Putin já tinha aprovado um acordo de paz desenvolvido nas conversações.
Porém, continuou Sachs, a Ucrânia se retirou unilateralmente das negociações, porque os EUA e o então primeiro-ministro britânico Boris Johnson disseram para fazer isso.

"Boris Johnson explicou [...] que o que está em jogo aqui [na época] é a hegemonia ocidental, não a Ucrânia, mas a hegemonia ocidental."

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Em 10 de março de 2022, duas semanas após o início da operação militar especial russa na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o seu então homólogo da Ucrânia, Dmitry Kuleba, reuniram-se à margem do fórum diplomático em Antália, enquanto as conversas em nível de delegação começaram em 29 de março em Istambul.
De acordo com vários relatos da mídia, as partes chegaram a um acordo em quase todos os pontos: a Ucrânia concordou com a neutralidade, o status de não alinhada e livre de armas nucleares, enquanto a Rússia concordou com as garantias de segurança da Ucrânia a serem prestadas pelos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
Esperava-se que os presidentes dos dois países discutissem os pontos controversos restantes, como a limitação do número de equipamentos e pessoal das Forças Armadas ucranianas, em uma reunião pessoal, mas a reunião não chegou a ocorrer e as negociações foram encerradas por iniciativa do lado ucraniano.
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