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BRICS é o novo 'nome do desenvolvimento' no cenário global, diz Celso Amorim

O assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, destacou nesta segunda-feira (24) a importância do BRICS no cenário global e na promoção da paz. Neste ano, o Brasil segue com a presidência rotativa do grupo, que realiza a cúpula de líderes em julho, no Rio de Janeiro.
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Para Amorim, o BRICS é o novo "nome do desenvolvimento" e atua cada vez mais pelo fortalecimento de um mundo multipolar. "O BRICS é um grupo de países em desenvolvimento que busca a prosperidade, mas também quer a paz. E eu acredito que a principal busca no mundo em que vivemos hoje é pela paz", destacou.
Além disso, o assessor especial e ex-ministro das Relações Exteriores pontuou que o Brasil é um defensor da multipolaridade e da cooperação entre os países do Sul Global desde os primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na década de 2000. "Nós, digamos assim, já acreditávamos na multipolaridade. Já acreditávamos em um Sul Global antes mesmo de esses nomes terem sido elaborados e discutidos", acrescentou.
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Além disso, Amorim defendeu que o grupo deve se abrir para mais países, o que não significa "expandir indefinidamente" para não perder a coesão entre os membros.
"Acho que o BRICS tem que ter uma abertura, e os países em desenvolvimento têm que se sentir representados. Mas, operacionalmente, não pode se expandir indefinidamente porque, para atuar concretamente em questões importantes, tem que manter uma certa coesão", destacou.
Por fim, Amorim destacou que o BRICS tem desempenhado um papel essencial no fortalecimento das relações tanto entre seus integrantes quanto com outras nações relevantes, o que "facilita muito o comércio, que cresceu enormemente com quase todos os países". Conforme o assessor especial, a existência do grupo contribui para equilibrar outras alianças globais e reforçar os laços bilaterais entre seus membros.
Atualmente, o BRICS conta com 11 membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Indonésia, Irã e Etiópia. Na cúpula do grupo realizada na Rússia no ano passado também foi anunciada uma nova categoria de países parceiros, que conta com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.
Neste ano, o Brasil detém a presidência rotativa do grupo, cuja cúpula de líderes acontece entre os dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro.
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