Jornal diz que os recentes exercícios do Exército de Libertação Popular (ELP) na condução de operações de combate no contexto de área urbana mostraram que plataformas não tripuladas armadas exclusivamente com armas ligeiras podem ter dificuldade em destruir inimigos escondidos em edifícios ou bunkers subterrâneos.
Acrescenta-se que, neste contexto, os cientistas militares chineses "propõem equipar robôs terrestres com ogivas termobáricas – armas de destruição em massa, que perdem em letalidade apenas para armas nucleares", para alcançar "a aniquilação total" do adversário.
De acordo com um cientista do Instituto de Testes e Pesquisa do Grupo Norinco, Dang Chenguang, citado pelo jornal, a configuração ideal para condução de combates em área urbana inclui drones aéreos equipados com sistemas fotoelétricos e de radar para detectar alvos dissimulados, enquanto os robôs terrestres agirão como "feras blindadas" carregando armas termobáricas para limpar complexos subterrâneos.
O jornal observa que esta é a "primeira divulgação oficial pela China de planos" para implantar essas munições em sistemas não tripulados.
A detonação de armas termobáricas ocorre em duas fases: primeiro, um aerossol combustível é pulverizado, que depois detona e se transforma, segundo escrevem os autores, em "uma bola de fogo atingindo 2.500 graus Celsius", que "vaporiza alvos dentro de um raio de 80 metros e penetra em bunkers de até quatro metros de espessura".