Panorama internacional

EUA propõem acordo mineral com Ucrânia de US$ 500 bi e Zelensky concorda, diz mídia

A versão final do acordo não contém menção a "garantias de segurança" dos EUA, mas os EUA também abandonaram suas exigências para controlar o fundo de US$ 500 bilhões para o qual a Ucrânia transferirá dinheiro, de acordo com o Financial Times.
Sputnik
Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está esperando o atual líder ucraniano, Vladimir Zelensky, em Washington na sexta-feira (28) para assinar o documento.
Segundo informações veiculadas no FT, Kiev concordou com os termos com Washington em um acordo de minerais que autoridades ucranianas esperam que melhore as relações com o governo Trump e abra caminho para um compromisso de segurança de longo prazo com os EUA.

"O acordo de minerais é apenas parte do quadro. Ouvimos várias vezes da administração dos EUA que ele é parte de um quadro maior", disse Olga Stefanishina, vice-primeira-ministra e ministra da justiça da Ucrânia que liderou as negociações, ao Financial Times nesta terça-feira (25).

Autoridades ucranianas disseram que Kiev estava pronta para assinar o acordo sobre o desenvolvimento conjunto de seus recursos minerais, incluindo petróleo e gás, depois que os EUA abandonaram as demandas por um direito a US$ 500 bilhões em receita potencial do acordo.
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Ucrânia está muito perto de assinar acordo sobre recursos minerais com os EUA, diz mídia
"Embora o texto não tenha garantias explícitas de segurança, as autoridades argumentaram que negociaram termos muito mais favoráveis ​​e descreveram o acordo como uma forma de ampliar o relacionamento com os EUA para reforçar as perspectivas da Ucrânia após três anos de conflito", diz o material.
O acordo proposto daria a Washington uma parte das receitas de recursos da Ucrânia. Uma revisão importante no último rascunho remove uma exigência anterior para que a Ucrânia se comprometesse a dar aos EUA US$ 500 bilhões (cerca de R$ 2,8 trilhões) em receitas com vendas de petróleo, gás e minerais.
No dia 3 de fevereiro, Trump disse que os EUA esperavam que a Ucrânia fornecesse acesso às suas terras raras em troca de assistência financeira e militar.
No dia 14 de fevereiro, o The Washington Post relatou que os negociadores dos EUA sugeriram na reunião com Zelensky em Munique que ele assinasse um documento que transferiria os direitos de 50% dos recursos minerais ainda não extraídos da Ucrânia para os EUA. Zelensky disse que havia rejeitado o acordo, argumentando que não era do interesse da Ucrânia.
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