"Os europeus planejavam ainda em 2018, ou talvez antes, desconectar os [Países] Bálticos da rede elétrica russa, o que, por sua vez, também desconectaria Kaliningrado. A União Europeia forneceria eletricidade aos Países Bálticos e Kaliningrado afundaria na escuridão, haveria uma enorme crise, e isso abriria o caminho para todos os tipos de eventos que poderiam forçar a Rússia a fazer concessões, ou talvez nas fantasias de algumas pessoas Kaliningrado poderia ser rapidamente capturada. [...] Mas a Rússia já esperava isso e estava preparada para a desconexão", disse o especialista.
Ele explicou que em 2014 o país cuidou da independência energética do seu exclave.
"Em Kaliningrado não há interrupções, os preços da eletricidade não aumentam. Os europeus, em particular os Países Bálticos, não estavam preparados para nada, agora eles têm que comprar eletricidade na UE, os preços duplicaram, há interrupções", concluiu o analista.
A Estônia, a Lituânia e a Letônia deixaram em 8 de fevereiro o sistema internacional de energia BRELL, denominado após as primeiras letras dos países-membros (Belarus, Rússia, Estônia, Lituânia e Letônia). Ainda em julho de 2024, os operadores dos sistemas elétricos nos Países Bálticos notificaram a Rússia e Belarus sobre seus planos. Após a saída do sistema de energia conjunto, a eletricidade se tornou muito cara nos Países Bálticos.