"A decisão de [Benjamin] Netanyahu de suspender a ajuda humanitária é uma chantagem barata, um crime de guerra e um golpe flagrante contra o acordo", disse o comunicado publicado no canal do movimento no Telegram.
O Hamas pediu aos mediadores e à comunidade internacional que pressionem Israel para "parar com suas medidas punitivas e imorais contra mais de dois milhões de pessoas em Gaza".
A situação humanitária na Faixa de Gaza tem sido uma questão fundamental desde o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023.
A declaração do Hamas foi feita depois que o gabinete de Netanyahu disse que havia interrompido a entrada de mercadorias no enclave palestino devido à recusa do Hamas em aceitar o que Israel diz ser uma proposta dos EUA para estender a primeira fase do cessar-fogo por mais um mês.
Em um mês, o feriado muçulmano do Ramadã, que começou em 28 de fevereiro, terminará, assim como o feriado judaico da Páscoa, que começa em 12 de abril e termina sete dias depois.
Em sua declaração, o gabinete de Netanyahu acusou o Hamas de violar repetidamente o acordo, enquanto Israel o cumpre integralmente. No entanto, o acordo estabelece que as negociações sobre a segunda fase do acordo deveriam ter começado "no máximo no 16º dia" da primeira fase, o que não ocorreu.