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Mesmo sob pressão de Trump, Jordânia se opõe a deslocamento de palestinos de Gaza e da Cisjordânia
Mesmo sob pressão de Trump, Jordânia se opõe a deslocamento de palestinos de Gaza e da Cisjordânia
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O rei da Jordânia, Abdullah II, se reuniu nesta terça-feira (11) na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que insistiu em sua... 12.02.2025, Sputnik Brasil
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Após o encontro, no qual também esteve presente o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, Abdullah garantiu no X que reafirmou "a firme posição da Jordânia contra o deslocamento de palestinos de Gaza e da Cisjordânia". Oferta de ajuda humanitária No entanto, no Salão Oval, o rei jordaniano disse estar disposto a acolher 2 mil crianças palestinas gravemente doentes.Trump, por sua vez, classificou a oferta do rei como um "gesto bonito" e compartilhou que não estava ciente da situação das crianças palestinas até aquele momento.Em relação à ameaça de suspender a ajuda ao reino e ao Egito se eles se recusassem a receber mais de dois milhões de palestinos, o político republicano pareceu recuar, ao declarar que não precisa "ameaçar com isso".No dia 4 de fevereiro, durante o primeiro dia da visita oficial do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, o chefe do Executivo americano revelou suas intenções para a Faixa de Gaza e seus habitantes.De acordo com o republicano, o povo palestino que vive no enclave não tem outra opção senão deixar Gaza — destruída após 15 meses de bombardeios israelenses — e se transferir para o Egito e a Jordânia, algo que ambos os países rejeitaram de forma categórica, assim como a comunidade árabe e os próprios palestinos. Além disso, Trump afirmou que os Estados Unidos tomarão a Faixa de Gaza, que supostamente será transformada em uma nova "Riviera do Oriente Médio" e que construirá "comunidades lindas", fora do enclave, para mais de dois milhões de palestinos.O Hamas anunciou o adiamento da liberação de reféns prevista para 15 de fevereiro, argumentando que Israel não cumpriu os termos do armistício, atrasando o retorno dos deslocados ao norte da Faixa de Gaza e a entrega de ajuda humanitaria no enclave palestino.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu que "o inferno vai eclodir" na Faixa de Gaza se o Hamas não entregar todos os reféns israelenses antes do meio-dia deste sábado (15). Desde 19 de janeiro, um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza, após 470 dias de hostilidades, como parte de um acordo entre Israel e o Hamas para liberar prisioneiros israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses foram mortos até o momento.
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Mesmo sob pressão de Trump, Jordânia se opõe a deslocamento de palestinos de Gaza e da Cisjordânia
01:10 12.02.2025 (atualizado: 07:31 12.02.2025) O rei da Jordânia, Abdullah II, se reuniu nesta terça-feira (11) na Casa Branca com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que insistiu em sua pretensão de expulsar o povo palestino de Gaza para que Washington se aposse do enclave e inicie a suposta reconstrução.
Após o encontro, no qual também esteve presente o
secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, Abdullah garantiu no X que reafirmou "a firme posição da Jordânia contra o deslocamento de
palestinos de Gaza e da Cisjordânia".
"Essa é a posição árabe unida. A prioridade de todos deve ser reconstruir Gaza sem deslocar sua população e abordar a difícil situação humanitária na Faixa", sustentou o monarca árabe.
Oferta de ajuda humanitária
No entanto, no Salão Oval, o rei jordaniano disse estar disposto a acolher 2 mil crianças palestinas gravemente doentes.
"Acredito que uma das coisas que podemos fazer imediatamente é trazer 2.000 meninas e meninos com câncer, que estão em um estado muito grave, isso é possível", afirmou Abdullah II.
Trump, por sua vez, classificou a oferta do rei como um "gesto bonito" e compartilhou que não estava ciente da situação das crianças palestinas até aquele momento.
Em relação à ameaça de suspender a ajuda ao reino e ao Egito se eles se recusassem a receber mais de dois milhões de palestinos, o político republicano pareceu recuar, ao declarar que não precisa "ameaçar com isso".
"Acho que faremos algo. Não preciso ameaçar com isso, acho que estamos acima disso", disse Trump.
No dia 4 de fevereiro, durante o primeiro dia da visita oficial do
primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aos Estados Unidos, o chefe do Executivo americano revelou suas intenções para a Faixa de Gaza e seus habitantes.
De acordo com o republicano, o povo palestino que vive no enclave
não tem outra opção senão deixar Gaza — destruída após 15 meses de bombardeios israelenses — e se transferir para o
Egito e a Jordânia, algo que ambos os países rejeitaram de forma categórica, assim como a comunidade árabe e os próprios palestinos.
Além disso, Trump afirmou que os Estados Unidos tomarão a Faixa de Gaza, que supostamente será transformada em uma nova "Riviera do Oriente Médio" e que construirá "comunidades lindas", fora do enclave, para mais de dois milhões de palestinos.
"Podem ser cinco, seis, podem ser duas. Mas construiremos comunidades seguras, um pouco mais longe de onde estão agora, onde está todo esse perigo", disse Trump.
O Hamas anunciou o
adiamento da liberação de reféns prevista para 15 de fevereiro, argumentando que Israel não
cumpriu os termos do armistício, atrasando o retorno dos deslocados ao norte da Faixa de Gaza e a entrega de ajuda humanitaria no enclave palestino.
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu que "o inferno vai eclodir" na Faixa de Gaza se
o Hamas não entregar todos os reféns israelenses antes do meio-dia deste sábado (15).
Desde 19 de janeiro, um cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza, após 470 dias de hostilidades, como parte de um acordo
entre Israel e o Hamas para liberar prisioneiros israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
Mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses foram mortos até o momento.Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
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