Em entrevista ao canal de TV Al Jazeera, o representante do Hamas Mahmoud Mardawi afirmou que o grupo não vai estender a primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza e só libertará os reféns israelenses restantes de acordo com os termos do acordo em fases já estabelecido.
O Hamas pediu aos mediadores e à comunidade internacional que pressionem Israel para "parar com suas medidas punitivas e imorais contra mais de dois milhões de pessoas em Gaza".
A situação humanitária na Faixa de Gaza tem sido uma questão fundamental desde o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023.
A declaração do Hamas foi feita depois que o gabinete de Netanyahu anunciou a interrupção da entrada de mercadorias no enclave palestino.
O gabinete de Netanyahu acusou o Hamas de violar o acordo, que estabelece que as negociações sobre a segunda fase do acordo deveriam ter começado "no máximo no 16º dia" da primeira fase, o que não ocorreu.